sábado, 17 de outubro de 2009

18 de outubro - Dia do Médico

Uma vez eu já fiz aqui a proposta para que os médicos de Itajubá passassem a comemorar o dia do índio. Mudo. Hoje proponho que comemoremos o dia do escravo, não o 13 de maio, o dia da libertação, mas o dia em que o primeiro escravo desceu do primeiro navio negreiro, e pisou nas terras de Santa Cruz. Itajubá, como Paris, foi chamada “cidade luz”, porque foi a primeira a libertar seus escravos. Só que agora vai ser a última a valorizar seus “escravos de branco”, que são obrigados a trabalhar por preço vil, 32 reais uma consulta e descontando o imposto de renda, 25, metade das demais cidades vizinhas. Melhor seria os cirurgiões voltarem às suas origens e passar a fazer cabelo e barba, como na idade media. Vão ganhar mais dignamente. Qual é melhor, fazer um cabelo ou extrair um apêndice pelo mesmo valor? Responsabildiade menor, não? E o tempo de estudos também. Aqui alguns dirigentes oprimem os “doutores” , os chamando de “donos do sistema”, rindo disfarçadametne porque sabem que os verdadeiros donos são somente eles, e cobrando não o “quinto do ouro”, mas muito mais que isso. Os marajás da medicina, que não a exercem, pisam nas formiguinhas, que na verdade merecem isso, pois se acovardam e nunca reagem. Até no gueto de Varsóvia tivemos reação, mas aqui não. E o interessante é que os marajás do sistema querem exigir exclusividade. É de rir, não?

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