sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CHEGOU A SEXTA FEIRA

Totalmente copiado do blog do Zezinho Riera: http://vivereperigosoriera.blogspot.comEu não se porque são temperados com doces memórias, mas nesta sexta estou lembrando dos petiscos e bebidas que marcaram época na nossa Itajubá.

a) Sanduiche, sempre a noite, do Bar do Sr. Zé Matos, que ficava mais ou menos onde é a Acquamoto. Podia ser de filet mignon ou de lombo de porco, sempre com uma fatia de queijo prato (acebolado no ponto) e vinha dentro de um pãozinho de sal, sempre fresquinho, da Padaria Boa Vista. Ah! podia pendurar a conta! - Em tempo, eram feitos na chapa.
b)Bauru molhado feito no pão de forma, com presunto,queijo prato e duas rodelas de tomate, do Bar Acadêmico (ficava ao lado do Clube Itajubense). Era feito num balcão logo na entrada a esquerda.
c) Pastelzinho frito de milho do barzinho na boca da Ponte da Avenida. Mais recente e ainda funciona. Tem uma arte. Você tem de comprar no mínimo uns dez, pedir para colocar num saquinho de papel. Até chegar em casa, o próprio saquinho suga todo o possível excesso de gordura. Tudo é cientificamente calculado.
d)Lambari Frito do Bar Caçador. O Carlos detem a arte mágica de fritar olambari. Sempre na mesma frigideira (foi tombada pelo patrimônio histórico) e usando um fubá feito com milho plantado por ele mesmo. No Caçador o acompanhamento valia a pena. Era a conversa fiada. Ali se praticava a ironia fina. As vezes os frequentadores conversam horas e os visitantes não entendiam nada.
e)Chopinho do Canequinha - No tempo do Jorginho. Vinha geladíssimo e com dois dedos de espuma milimetricamente medidos. Ficava em frente ao Hotel Bramig.
f) Caipirinha do Fundão, do Zé Carlos Brito, na Rua Nova. Vinha num copo grande que lembrava uma vitamina. A turma ia até lá fora comprar pipoca (da mesma Senhora que vende até hoje) para tira-gosto. Quando o Zé Carlos colocava a fita cassete com a Bethania cantando " Meu Último Desejo" e "Meu Primeiro Amor", o consumo mais do dobrava.
g) Feijoada do João Tarciso - Ao lado da Igreja São Benedito. Maravilha de ambiente com a alegria e gozação do Sr. João Tarciso e filhos. Na cozinha oMelcríades, detonava. Era Mágico.
h)Mandi ensopado do Bar Academico - Só ser servido pela classe do Sr. Giffone, já valia a pena.
i) Pizza do Sr. Nelson Calvite - Clube Bar, que funcionava em baixo do ClubeItajubense. Era o Point.
j) Vinho suave (naquela época saía mais) com queijo parmesão do Bar Rubi. Era do Sr.Humberto Cônsoli, que também tinha uma conversa muito agradável. Ficava em frente a Rodoviaria.
k) Tilock - Bolinho de batata recheado com carne moida da Dona Fanny, que ficava na Maria Carneiro em frente da Auto Itajubá.
l) Prato Feito (também chamado de disco-voador) da Cantina Romana, feito pelo próprio Sr. Romano. Ficava na Praça do chamado Jardinzinho.
m) Para não faltar a sobremesa antes de ir embora para casa, tinha o potinho de arroz doce ou de coalhada do Bar Café Hélio, na Boa Vista.
n) No outro dia, vitamina mixta com um pedaço de bolo do Sr. Edgar. Ainda existem e continuam maravilhosos.
Lembram-se de outros ? Enriqueça as nossas lembranças e deixem os mais novos com agua na boca.

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